“Estou solteiro, viciado em comprar quadros de art deco. Fico querendo saber que artista está em alta e que valoriza daqui a três anos. Aí a marchand me avisa: ‘olha, encontrei um Gustavo Rosa’, ela fotografa e me manda. ‘Compra que está bom!’, ‘compra que vai valer mais’. Estou numa fase bacana”, fala ele imitando a profissional.
Para ele, namoro é muito sério e não dá para banalizar. Por este motivo, Evandro acredita que incluir uma outra pessoa em sua vida, tem de ter tempo e paciência. Ele ainda analisa e afirma que o namoro de um famoso só dá certo com alguém desconhecido.
“Algo assim: tem de trabalhar com uma pessoa que trabalha em banco, corretora de seguros, gente que trabalha das 8h às 18h. Gente com vida útil! Acho que dois artistas dá problema porque só falam de trabalho, viajam pra lá, outro pra cá, acho meio complicado. O ideal seria algo como a atriz e o farmacêutico. O comediante e a dentista. Acho que isso daria mais certo até porque traz para a realidade dentro de casa. O papo ficaria ‘ai, minha cena não deu certo’ e do outro lado ‘ai, arranquei quatro dentes’. Uma pessoa que saiba o preço do arroz! Tem de ter isso na sua vida senão você pira”, exemplifica.
De qualquer forma, Evandro não tem medo de ficar para titio. Ele garante que já aproveitou bastante em sua juventude e entrar na casa dos quarentões não o assusta nem um pouquinho.
“É um delícia! Você fica mais malicioso, saca mais as coisas, ninguém te passa mais a perna, dá mais corda, fica mais esperto. Acho que deve pesar mais para mulher. Eu aproveitei muita coisa quando era jovem. Fui assunto de zeladora, aprontei, fui pra balada, acordei em outro lugar no outro dia... Todo tipo de estupidez que a juventude pediu que eu fizesse e a mais. Então não tem como eu sentir falta! Tenho muitas histórias proibidas!”, brinca.