sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Sabrina Sato e Marco Luque usam espontaneidade para vender tweets


Em um debate bem-humorado, Sabrina Sato e Marco Luque contaram no último painel do MediaOn 2011 que é mais fácil assumir uma postura espontânea no Twitter. Sabrina e Luque admitiram que utilizam a mesma postura mesmo na hora dos tweets patrocinados. Luque revelou que chega a ganhar R$ 15 mil por tweet, caramba Luque...

"As marcas começaram a pensar nas redes sociais. Mas você não pode fazer uma propaganda. Tem que falar algo como: "Pô, hoje abri e mochila e...", explicou Luque. "Tem que ser um papo natural", complementou Sabrina.

"Costumo fazer pacotes de uns seis tweets sobre uma marca. Eu gosto de eu escolher o tweet, escrever o tweet. Não gosto de tuitar sobre a mesma marca no mesmo dia, então faço um planejamento de meses, para tuitar de forma bem espaçada", disse Marco Luque. Já no caso de Sabrina, a negociação fica por parte da irmã dela, que também é sua empresária: "ela me diz: tuíta sobre isso e eu vou lá e tuíto".

Luque disse que a economia é essencial para a conta de Twitter não se tornar chata. "É legal você não tuitar muito, se não enche o saco. É legal você ser econômico. Já deixei de seguir pessoas porque enchiam minha timeline de coisa do tipo 'lanchando'."

Questionada pelo mediador Jaime Spitzcovsky (que por um instante eu pensei que fosse o pai do Marco Luque), se a Sabrina tuitava "naqueles dias" (que pergunta, não?), Sabrina disse que não. "Só olho às vezes quando estou sentada na privada", contou, arrancando risadas.

Spitzcovsky assumiu como mediador da última mesa na última hora. A escritora Tati Bernardi, prevista para intermediar a conversa entre os dois, não conseguiu chegar a tempo para o evento por causa do trânsito, azar dela. Um protesto de estudantes da USP na avenida Paulista provocou retenções na região do Itaú Cultural, onde foi realizado o MediaOn.

Além das discussões sobre mídias sociais, Luque e Sabrina responderam perguntas sobre a rotina e vida pessoal. O painel foi marcado pelo bom humor desde a primeira fala de Sabrina. "Chamaram eu, a mais lesada do Pânico, e o Marco, o mais lesado do CQC", brincou Sabrina.

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