“O humor cresceu muito, está em evidência e, neste caso, os erros também ficam em evidência. Comediante erra muito, a gente erra, faz piada escatológica, besta e, muitas vezes, passamos do limite. Só que isso, hoje em dia, é mais visto porque tem holofote no humor. Tem muita gente fazendo humor então acaba aparecendo mais”.
Ele relembra que antigamente (na época de ouro do humor), com grandes nomes como Costinha e Ary Toledo eram ditas várias ‘besteiras’, mas ninguém se importava, pois sabia que era brincadeira.
“Se você for pegar o disco do Costinha, tem muita sacanagem. Então, popularizou muito. Antes você ia a um show de humor, do Ary Toledo, e ria da piada. Não queria saber o que ele pensava ou falava. Hoje as pessoas querem saber o que o comediante pensa e, com isso, você presta mais atenção nas coisas que eles falam”.
Para Evandro Santo hoje os humoristas viraram celebridades, mas tudo isso é um grato reconhecimento pelo trabalho feito.
“Tem gente que chega em mim e fala ‘adoro o Meda, o Esculacho da Leitora, tudo é tão Classe C, estou cafona?’. Uma vez perguntaram para mim se eu me incomodava que me chamasse de Christian e eu disse que nem um pouco porque a pessoa vai diretamente no meu trabalho”.
Evandro diz que também é necessário não abusar muito na diversão para conseguir trabalhar o lado criativo. Para isso, ele prefere não sair todo dia e aparecer pouco para adquirir energia para realizar suas tarefas.
“Tem de ficar em casa um pouco. Tem de ler para ter ideias. Se você sai muito, bebe, fica muito louco, não consegue ter isso no dia a dia. Eu passei dessa fase de sair. Já sou burro velho! Tenho 36 anos. A fase de pensar assim foi até 32. Estou na fase que passa de puta para cafetina!”, ri.
“Tem gente que chega em mim e fala ‘adoro o Meda, o Esculacho da Leitora, tudo é tão Classe C, estou cafona?’. Uma vez perguntaram para mim se eu me incomodava que me chamasse de Christian e eu disse que nem um pouco porque a pessoa vai diretamente no meu trabalho”.
Evandro diz que também é necessário não abusar muito na diversão para conseguir trabalhar o lado criativo. Para isso, ele prefere não sair todo dia e aparecer pouco para adquirir energia para realizar suas tarefas.
“Tem de ficar em casa um pouco. Tem de ler para ter ideias. Se você sai muito, bebe, fica muito louco, não consegue ter isso no dia a dia. Eu passei dessa fase de sair. Já sou burro velho! Tenho 36 anos. A fase de pensar assim foi até 32. Estou na fase que passa de puta para cafetina!”, ri.