"Estar onde estou hoje sempre foi um objetivo muito forte na minha vida. Mas eu nem imaginava que ia acontecer de verdade. É um sonho realizado", disse. O corpo escultural e a imagem de menina ingênua e meio burra que apresenta são fatores que a ajudaram a crescer no meio televisivo. Mas ela garante que não representa para cativar o público. "Quem dera fosse um personagem. Na frente da câmara é claro que a gente dá uma forçada, mas eu sou assim mesmo. Só eu sei o que é sofrer por ser tão atrapalhada e desorganizada", contou.
Aos sete anos, Sabrina já demonstrava que gostava de lidar com o público. Ela costumava participar de programas de rádio em sua cidade natal, Penápolis, interior de São Paulo, e viajar se apresentando com grupos de teatro e dança. Depois de ir para o Rio de Janeiro, ela conseguiu uma vaga de dançarina no Domingão do Faustão. Pouco depois, em 2003, entrou para a terceira edição do Big Brother Brasil. "É uma opção para quem quer muito estar na televisão e pode parar a vida profissional por quatro meses. Mas tem que pensar direito nisso, principalmente, na família. A minha mãe ficou muito mal na época com a repercussão", opina Sabrina, que se tornou uma figura tão popular que, no mesmo ano, estreou no Pânico na TV!.
Depois de 8 anos no programa, Sabrina está renovando sua relação com a equipe. Mais de quarenta pessoas da produção, incluindo todos os humoristas, mudaram-se para a Band. "Todo grupo, assim como todo o programa, acaba caindo numa certa rotina. A ida para a Band deu uma apimentada na nossa relação", diverte-se a artista, que, apesar de estar tanto tempo no mesmo projeto, ainda não pensa em buscar novas oportunidades na TV. "Acho que vai ter um momento em que até as outras pessoas do programa vão dizer que eu já estou muito velha para isso. Mas não consigo pensar tanto no futuro. O que importa é que agora estou muito feliz", afirma.
